O Rio Caí baixou, liberando a volta das famílias atingidas para as suas casas. A preocupação agora passa a ser, também, com a saúde destas pessoas. O contato com a água suja e os ambientes úmidos facilita a transmissão de doenças como Leptospirose, Tétano e Gripe, entre outras.
Para assegurar às famílias o consumo de água potável, a Secretaria Municipal da Saúde está distribuindo hipoclorito de sódio. O produto deve ser adicionado à água para consumo humano e preparação de alimentos, pois sua fórmula elimina os microrganismos causadores de doenças. As solicitações podem ser feitas pelo telefone 99242 9506.
A Leptospirose é uma das doenças que mais preocupa as autoridades. “Ela é transmitida pela urina do rato e acontece pelo contato com água ou lama contaminada”, explica a secretária Andreia Coitinho da Costa. Quando os rios transbordam, a água invade também tocas de ratos, em galerias, lixões, terrenos baldios e esgotos, e chega contaminada às residências. O contato com a pele e as mucosas, além da ingestão de alimentos e líquidos contaminados transmitem a leptospirose para o ser humano.
Nas casas, pisos, paredes e bancadas, devem ser lavados com água sanitária.
Por outro lado, incidentes com entulhos e destroços podem provocar lesões na pele e, consequentemente, o adoecimento por tétano acidental. A doença é causada por uma bactéria que pode estar presente em objetos de metal (mesmo que não estejam enferrujados), madeira, vidro ou mesmo no solo (pregos, latas, ferramentas agrícolas, cacos de vidro, galhos de árvore, espinhos, pedaços de móveis e outros). As pessoas podem adoecer quando sofrem lesões na pele (ferimentos, cortes, perfurações) por objetos contaminados.
Os principais sintomas destas duas doenças são febre, diarreia e dores no corpo e na cabeça. Se aparecerem, a orientação é procurar imediatamente uma unidade de saúde. Todas elas estão preparadas também para a aplicação de vacinas, inclusive a da Gripe, outra doença muito comum entre as vítimas da enchente.
Quanto à vacina contra o Tétano, sua validade é de 10 anos, mas quem está com algum ferimento e já faz mais de cinco anos que foi imunizado deve receber nova dose. É s